O Aeroclube de São Paulo foi fundado em 8 de junho de 1931. Instalado dentro do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, abriga diversos tipos de aeronaves, um centro histórico e oferece cursos de pilotagem, além de possuir o serviço de voo panorâmico pela cidade, ao custo de R$ 240,00.
Em 1967, os hangares estavam lotados de aviões modernos. Eram armazenados quase na posição vertical, devido a grande quantidade de aeronaves. No entanto, deixar um avião desse jeito pode fazer com que o combustível vaze, mesmo que seja em pouca quantidade, e o vapor de querosene se concentrava no interior dos espaços. No dia 14 de outubro um aluno esqueceu suas chaves em um avião. Em meio a escuridão do hangar, não teve dúvidas. Acendeu seu isqueiro.
A explosão destruiu praticamente toda a frota do Aeroclube. Sócios e alunos juntaram dinheiro e importaram novos aviões, dentre eles monomotores Piper Cherokee. Ok, agora o leitor se pergunta: e o que tudo isso tem a ver com bar? Pois bem, um desses monomotores, nas cores branco e vermelho, faz parte da decoração da primeira filial do Bar Brahma, que será aberta ao público amanhã.
O Bar Brahma Aeroclube está instalado em um hangar de 12 metros de altura. A decoração mistura a história da aviação brasileira com a tradição do bar localizado na esquina da Ipiranga com a São João. É dividido em quatro ambientes: salão principal (onde ficam os balcões de chope), café, deque e mezanino. O andar superior tem paredes de vidro, de onde pode-se ver o pôr do sol no Campo de Marte.
A programação promete shows de MPB e samba de quinta à sábado, jazz nas manhãs de domingo, uma parceria com a rádio Eldorado, e DJs comandando as pick-ups nos outros dias da semana. Mais uma opção paulistana para quem sai voando do trabalho na sexta direto para o happy hour!
Bar Brahma Aeroclube
Avenida Olavo Fontoura nº 650 - Campo de Marte - Santana
O Tapas Bar, é um lugar que reúne boa comida, boa bebida e boa música.
Mistura de Bar e balada, a casa localizada na Baixa Augusta agita suas noites com um som bem variado, feito por DJs de estilos diversos que se revezam na discotecagem. Durante a mesma noite é possível ouvir de indie a soul, de folk a punck.
Mas o melhor, para alguns, ainda está por vir. A agitação na casa começa lá pelas 8h e fecha a meia noite. Para aqueles, que como nós, curte um bar as segundas-feiras, mas labuta no dia seguinte, essa é um bom jeito de dar um esticadinha no dia sem perder o sono.
R. Augusta, 1.246 - Consolação - Centro. Telefone: 2574-1444. Aceita os cartões Diners, MasterCard, Visa. Ingresso: R$ 10 a R$ 35
Todo bom frequentador de bar sabe que a melhor combinação do mundo para tornar o recinto agradável é o combo amigos + música + bebida. Mas se esses dois últimos itens não forem bem selecionados, e nem bem relacionados, a combinação fica extremamente fraca. E para que não ocorra esse risco, aqui vão umas dicas do Segunda No Bar.
Whisky Johnnie Walker Red Label 8 anos + Alabama Song (Whiskey bar)
Não preciso explicar o porquê da escolha dessa música para a bebida, o nome já diz tudo, certo?!
A bebida: o Red Label – 08 anos é, simplesmente, o uísque mais popular do mundo. Provavelmente o sucesso é devido ao seu gosto mais leve que os demais, perfeito para beber em companhia de muitos amigos.
A música:Alabama Song é uma excelente música cantada pelo Doors, que está no álbum homônimo da banda, lançado em 1966. Mas a canção não foi composta pela banda, mas por um alemão, o Kurt Weill, em 1927. A composição fazia parte da ópera "A Ascensão e a Queda da Cidade de Mahoganny", encenada em 1930.
Caracu + Born to Be Wild Para um grandioso hino do rock nada melhor que uma cerveja forte.
A bebida: A Caracu, uma das marcas mais tradicionais do Brasil, com mais de um século de existência, tem um gosto mais encorpado que as demais cervejas escuras, o que se atribui ao fato de não ser filtrada.
A música:Born to Be Wild é composição da banda canadense Steppenwolf. Ela é bem mais que uma música. Não é algo que você escuta e apenas acha legal. É algo que você escuta, quer mostrar para todos o que escutou, e que ainda consegue externar o espírito “hit the road”. Não é a toa que é hino dos motociclistas.
Caipirinha + Chico Buarque
Uma boa bebida brasileira merece uma boa música brasileira.
A bebida: Assim como todo bom brasileiro sabe cantar ao menos uma música de Chico Buarque, também sabe fazer caipirinha, ainda que com suas novas variações (saquê, vodca).
A música: Chico Buarque é Chico Buarque, por isso, independente de que canção seja, a música é boa.
Heineken 600ml + Blitzkrieg Bop
Punk e cerveja sempre combinaram
A bebida: a cerveja holandesa além de ser gostosa, sem conservantes, pouco fermentada e ter embalagem bonita, é simples de segurar, afinal para uma música prática, bebida prática.
A música:Blietzkrieg Bop, dos Ramones, é simples em tudo: no nome, que significa ataque relâmpago, na quantidade de acordes e no refrão, de apenas um verso. Não bastasse isso, traz a frase mais genial do mundo, que, aliás, é o refrão: Hey Ho, Let’s Go!